quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Percurso- Estranahmento familiar- Caminhada

Caminhar pela cidade até então para mim era algo natural, às vezes nem tinha tempo para olhar para os lados e identificar algo com relação ao ensino de artes. Hoje, já posso identificar aluguns pontos em minha cidade que relacionam com o contexto estudado.

Vejo nas construções que cada um tem seu jeito de elaborar um projeto levando para um acabamento até mesmo artístico, pois cada construção é uma atividade artística. Também, com essa nova maneira de olhar, pude vivenciar várias formas de avaliar a cultura, pois são tantos os "atores", cada um formando e construindo idéias, transmitindo assim a realidade.

Vi que não era eu quem passava idéias e sim recebia e aprendia mais sobre cada pessoa e lugar observado, fazia assim que crescesse o valor de cada indivíduo.

"Olhar tem a vantagem de ser móvel, o que não é o caso, por exemplo, d eponto de vista. O olhar ora é abrangente, ora é incisivo.  O olhar ora é cognitivo e, no limite, definidor, ora é emotivo e passional. O olho que perscruta e quer saber objetivamente das coisas pode ser também o olho que ri ou chora, ama ou detesta, admira ou despreza. Quem diz olhar diz, implicidamente, tanto inteligência quanto sentimento".
                                                                                          Alfredo Bosi (2000.p.10).

Este texto faz parte do aprendizado que obtive sobre o olhar pelo estranhamento familiar. 
                                                                                            
Algumas fotos do percurso realizado.
      




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