quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Disciplina: Sociedade, cultura e tecnologia.

Atividade 4.

"Nesta quarta semana temos a entrevista do filósofo Laymert Garcia dos Santos como base de discussão.


A atividade consiste na elaboração de duas ou três questões, que deverão ser respondidas pelos seus orientadores. Depois vocês deverão avaliar e comentar as respostas.

Então, a tarefa consiste primeiro na elaboração de duas ou três questões e depois na correção com comentários".

Perguntas:
1-Argumente como o sociólogo Laymert Garcia dos Santos vê o impacto da cultura digital.

2-Qual a diferença entre os termos cibercultura ecultura digital.

3-Como a cultura indígena está inserida na realidade virtual. Explique:

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

disciplina- SOCIEDADE, CULTURA E TECNOLOGIA

Entrevista Marcelo Tas

Discução:
1- O entrevistado diz que valoriza os demais o termo digital, quando tudo é cultura. Ao falar sobre isso ele chama atenção para dois polos, a superstimação e a subestimação da tecnologia. Trace um paralelo entre as ideias do entrevistado com as ideias de Lucia Santaella, no texto discutido em nosso alongamento, quando ela se refere a definição de mídia.

R- Quando Marcelo Tas chama a atenção para estes polos, a superestimada e subestimada ele se refere a confusão que as pessoas fazem diante de novas tecnologias, pois é algo inovador e especial, mas que gera medo nas pessoas, medo de avançar em novos conhecimentos.
É diante estes acontecimentos que há um paralelo entre as ideias de Marcelo Tas e Lucia Santaella,em relação a definição de mídias, pois mostram em seus depoimentos que com o crescimento tecnológico, novas sementes  começam a brotar no campo das mídias, surgindo assim equipamentos e dispositivos que possibilitem o aparecimento de uma cultura diversificada. Pois cada indivíduo tem característica própria, gerando assim processos comunicativos, constituindo uma cultura de mídias.

2-Temos enfrentado alguns problemas com o Moodle em nossa disciplina e tenho solicitado que usem outras ferramentas disponíveis na internet para postarem suas respostas. Discuta esta relação com a afirmação do entrevistado: " Inventou-se a motocicleta e a gente fica falando do pneu, do aro, do banquinho e não falar da viagem que a gente tem para fazer com a moto". (p.234)

R- Essa relação se faz pelo motivo do medo de inovar, pois vê algo diferente, uma novidade tecnológica, mas pelo apego ao passado fica preso tentando decifrar essa nova tendência na revolução digital.

3-O que é relevãncia e discemimento, definidos pelo entrevistado:

R- Não é porque algo na mídia é muito falado, muito acessado,  que  é bom, mas sim aquilo que tem duração e permanência.

4-Na entrevista Marcelo Tas fala sobre educação, função de professor e a tecnologia. Discuta o pensamento dele, vinculando-o com outro autor da área da educação.

R- Como diz: (Moran, 1995)
“O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante”.(Moran, 1995).
Com isso, nos tempos atuais, o professor tem que ser "professor Pesquisador", para adequar a realidade, buscando sempre inovar e adquirir novos conhecimentos, pois acabou  a era do professor mecanizado, que trazia sempre o mesmo material programado para a sala de aula.

5-"Então a gente já vive imerso nesta gelatina de informação e cada pessoa tem o seu filtro, sua maneira de se relacionar com isso". (pp 241). Comente esta afirmação tendo por base a caracterização da cultura digital ou cibercultura em Lucia Santaella.

R-  Esta afirmação se dá pelo motivo que  intensificam cada vez mais as misturas entre linguagens e meios. E essas misturas funcinam como um multiplicador de mídias.
Com isso, novas sementes começaram a brotar no campodas mídias e surgiram assim novos equipamentos e dispositivos que possibilitaram o aparecimento de uma cultura diferenciada.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Imagem da Interface

Metáfora da Interface do site (fictício) da Intervenção Poético-èdagógica. Utilizei como ferramenta o Microsoft Office Publisher 2007.

Avaliação Final- Vivências no Estágio 3.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE ARTES VISUAIS
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Disciplina- Estágio Supervisionado III

Prof- Reijane Cunha / Vinícius Leonardo

Aluna- Helena Maria Silva Borges

Pólo UAB de São Simão- Goiás

AVALIAÇÃO FINAL
 
Caminhar pela cidade até então para mim era algo natural, às vezes nem tinha tempo para olhar para os lados e identificar algo com relação ao ensino de artes. Hoje, já posso identificar alguns pontos em minha cidade que relacionam com o contexto estudado.

Vejo nas construções que cada um tem seu jeito de elaborar um projeto levando para um acabamento até mesmo artístico, pois cada construção é uma atividade artística. Também, com essa nova maneira de olhar, pude vivenciar várias formas de avaliar a cultura, pois são tantos os "atores", cada um formando e construindo idéias, transmitindo assim a realidade
Vi que não era eu quem passava idéias e sim recebia e aprendia mais sobre cada pessoa e lugar observado, fazia assim que crescesse o valor de cada indivíduo.
"Olhar tem a vantagem de ser móvel, o que não é o caso, por exemplo, do ponto de vista. O olhar ora é abrangente, ora é incisivo. O olhar ora é cognitivo e, no limite, definidor, ora é emotivo e passional. O olho que perscruta e quer saber objetivamente das coisas pode ser também o olho que ri ou chora, ama ou detesta, admira ou despreza. Quem diz olhar diz, implicidamente, tanto inteligência quanto sentimento".

Alfredo Bosi (2000.p.10).

Este texto faz parte do aprendizado que obtive sobre o olhar pelo estranhamento familiar.
                                                        Algumas fotos do percurso realzado.





Depois de tanto caminhar e observar, concluí que minha porta de entrada seria a praça central.

Por que a praça? Porque vi que o lugar retratava a cultura, a história da minha cidade, a cidade que educa...



Porta de entrada - Praça Júlio Bernardes de Oliveira.




Então, através de dessa caminhada pela cidade, tornando o familiar estranho, pude levar estes conhecimentos que obtive à concluir que a praça da cidade é minha porta de entrada. Encontrei naquele local várias formas de vivenciar a cultura visual e que lá há várias formas e portas a serem abordadas, um contexto histórico riquíssimo, o qual quero poder fazer parte, aprendendo, pois tudo pode mudar na história: hábitos e realidade, e assim esta relação entre arte permite-nos como educadores estabelecer e restaurar a continuidade entre as formas refinadas e intensas da experiência das obras de arte - e os acontecimentos que constroem a experiência cotidiana.



A Praça Júlio Bernardes de Oliveira, foi inaugurada no dia 09/10/2009 pelo prefeito Assis Peixoto, no centro da cidade, que beneficia diretamente todos os munícipes.



O mais novo equipamento recebe o nome de Praça Júlio Bernardes de Oliveira, em homenagem a um dos primeiros prefeitos da cidade. O irmão do homenageado, João Dias de Oliveira, representou a família na solenidade.



A obra foi realizada com recursos próprios do município em parceria com a Câmara Municipal.

Um grande número de pessoas participou da solenidade numa demonstração de satisfação pela nova conquista, pois a Praça representa muito. Um espaço de lazer que deve ser preservado para que fique sempre bonita e agradável.




O conjunto arquitetônico harmonioso que se traduz hoje num cenário de cartão postal da cidade, constituindo-se num espaço de cultura e lazer, demonstrando e representando com seu espelho d`´agua o canal, hoje encoberto pelas águas, são atrações imperdíveis aos moradores e visitantes.



O desenvolvimento da ação foi algo muito gratificante, pois depois de pensar, avaliar, concluí com êxito o que queria apresentar no projeto.

Foi desenvolvido da seguinte maneira:

Projeto Pedagógico em Artes Visuais – Porta de entrada.



Praça Júlio Bernardes de Oliveira.



Introdução



Este Projeto tem como objetivo resgatar e conhecer a história da evolução sócio-cultural das famílias tradicionais da cidade de São Simão por meio de fotografias, registros, exposição, relatos e documentos relatando a linha do tempo, onde compararemos o passado e o presente da cidade.



A cultura, é um veículo que se torna referência nas práticas sociais e nela estão deferentes formas que grupos tem para expressar as linguagens que configuram uma identidade, como também afirma Hall:



As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre a “nação”, sentidos com os quais podemos identificar, constroem identidades. Esses sentidos estão contidos nas estórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu presente com seu passado e imagens que dela são constituídas (HALL, 2006 p. 51).

É nesta direção que este projeto pedagógico pretende promover diálogos reflexivos e críticos sobre as visualidades, focando nosso olhar nos espaços/lugares de vivências e destacando diferentes universo identitários, que se configuram e se tornam referencias nos universos individuais e coletivos.

A partir dessas questões, buscamos respostas na arte que, segundo Arthur Efland, tem o objetivo de contribuir para a compreensão da paisagem social e cultural da qual faz parte todo indivíduo, estabelecendo conexões entre a diversidade de conhecimentos que permeiam a vida pessoal e social de cada um. A Produção e compreensão de imagens são frutos do momento em que vivemos. (Efland apud, Hernandez, 2004, p. 41) Registrar momentos com a finalidade de preservar, compreender, decifrar, solucionar ou renovar aspectos de uma realidade sempre foi uma necessidade do ser humano. A fotografia, por ser um tipo de imagem específica muito próxima de todos onde se registra modelos de vivência, por onde podemos compreender trajetos históricos, sociais, identitários, torna-se um suporte utilizado para compreender as narrativas presentes nos contextos sociais, sendo que sua escolha como modalidade foi reinvidicada pelos professores em uma pesquisa feita pela Secretaria de Educação na rede estadual em 2006.





Área de execução- Praça Júlio Bernardes de Oliveira



Público alvo- Crianças, jovens e adultos





Conteúdo- Resgate da cultura e história de São Simão



Tema-Visão Poética de São Simão



Tempo de execução- 04 horas (18:00h às 22:00h).



I- Objetivo geral



Levar ao conhecimento da população a história de São Simão , resgate de sua cultura, que até então vive apenas na memória de alguns antigos moradores, a qual o tempo vai aos poucos apagando e também, em alguns informativos de época que o mesmo tempo encarrega de consumir.





II- Objetivos específicos



• Que o público alvo aprendam a: Conhecer a história da cidade por meio de documentação, fotografias, relatos, etc.

• Valorizar o patrimônio social e cultural.

• Reconhecer e refletir sobre a necessidade de vivenciar o desenvolvimento no decorrer dos tempos

• Compreender a diversidade a partir da visualidade dos biótipos humanos.



III- Justificativa



“Quem não registra tem lembranças

Quem registra tem memórias”.

Assim, este projeto terá a finalidade de mostrar a relação entre passado e futuro dos habitantes sãosimoenses, além de retratar diferenças e semelhanças das imagens (fotografias), interagindo com a experiência vivida e ensinando arte por meio da compreensão crítica, contextualização e fazer artístico são reconstruções de olhares sob diferentes vertentes, pois as imagens presentes em todos nossos trajetos, inclusive os percorridos por nossos sonhos e imaginação.





IV- Metodologia



Segundo Hernandez (1998/2000), as obras de arte que incluímos imagens podem ser compreendidas sob perspectivas diferentes, nos âmbitos de compreensões que de outras disciplinas e saberes humanos, como a História da (sociedade e da cultura) a Antropologia, a Estética, a Pedagogia, a Crítico Social e a Biografia dos indivíduos.





Recursos usados

Fotografias, pinturas, livro Cessou o canto das águas (João Alberto).



V- Avaliação



Será feita observando o interagir de cada um e como reagem diante da exposição, análises de imagens e comentários sobre o tema abordado.



VI- Bibliografia





Hall, Stuart. In: A Identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira alopes Louro. Rio de Janeiro: DP & A, 2005.



Livro: Cessou o canto das águas- João Alberto Soares Floriano.



Texto complementar:

O município de São Simão está localizado no extremo sudoeste goiano, na bacia do rio Paranaíba pertencente à micro-região de Quirinópolis e à meso-região do Sul goiano. Limita-se ao norte com o município de Paranaiguara; ao sul e a leste com o município de Santa Vitória – MG; a oeste com o município de Caçu. A região é dotada de clima tropical temperado e apresenta temperatura média d e23 graus; o município ocupa hoje uma área de 476 quilômetros quadrados, numa altitude de 490 metros. A população é de aproximadamente 18.600 habitantes. Dista da capital do estado 376 quilômetros em rodovia. Fazem parte de sua hidrografia os rios Paranaíba e Claro.





Complementos:

A)- Utilizei como referência para orientação desta produção pedagógica:

Sebastião Salgado (1944)- Fotógrafo rigorosamente clássico, que consegue dotar seus temas com dimensões épicas. Seus motivos preferidos são as migrações, as multidões, as massas em deslocamento ou em situação de trabalho, As fotografias do artista citado são analógicas e em preto e branco , segundo a velha escola do fotodocumentarismo.



* No meu projeto será usado fotografias em preto e branco da época passada da história de São Simão Velho, destruído pelas águas do rio Paranaíba.





B)- Será realizado na praça Júlio Bernardes de Oliveira no dia 10 de Novembro de 2010, no período das 16:00 às 23:00 h, horário que foi disponibilizado o local, onde será mostrado através de fotografias e materiais da época, a história de São Simão,apresentando os valores culturais.





C)- Os materiais usados são fotografias, objetos antigos, documentários e apresentação artística com artistas do local.





D)- A forma de registro para apresentar no blog será feita através de relatos de participantes da exposição em forma de documentário,filmagem e fotos, falando sobre a diversidade da cultura , fatos históricos, mostrando os valores implantados durante o crescimento da nova cidade.





Este Projeto teve como objetivo resgatar e conhecer a história da evolução sócio-cultural das famílias tradicionais da cidade de São Simão por meio de fotografias, registros, exposição, relatos e documentos relatando a linha do tempo, onde compararemos o passado e o presente da cidade.





É nesta direção que este projeto pedagógico promoveu diálogos reflexivos e críticos sobre as visualidades, focando nosso olhar nos espaços/lugares de vivências e destacando diferentes universo identitários, que se configuram e se tornaram referencias nos universos individuais e coletivos.

Área de execução- Praça Júlio Bernardes de Oliveira





Público alvo- Crianças, jovens e adultos



Conteúdo- Resgate da cultura e história de São Simão



Tempo de execução- sete horas (16:00h às 23:00h).



O público alvo aprendeu a conhecer a história da cidade por meio de documentação, fotografias, relatos, e percebi o entusiasmo de cada cidadão, independente da idade, a satisfação e curiosidade sobre o olhar para aquelas imagens. Para muitos, lembranças do passado, do seu cotidiano, para outros, estavam em frente a imagens que sabiam somente relatos da história por seus familiares.

Foi muito válido esta intervenção através de uma exposição, pois as pessoas puderam ver o quanto valorizar o patrimônio social e cultural é importante.



Reconheceram e refletiram sobre a necessidade de vivenciar o desenvolvimento no decorrer dos tempos, contando a história da cultura passada para a nova geração.



Compreenderam a diversidade a partir da visualidade dos biótipos humanos.



Complementos:



A)- Utilizei como referência para orientação desta produção pedagógica:



Sebastião Salgado (1944)- Fotógrafo rigorosamente clássico, que consegue dotar seus temas com dimensões épicas. Seus motivos preferidos são as migrações, as multidões, as massas em deslocamento ou em situação de trabalho, As fotografias do artista citado são analógicas e em preto e branco , segundo a velha escola do fotodocumentarismo.



A intervenção foi algo gratificante para a população, pois vivenciaram o resgate da cultura e diferenças de épocas.

Para minha formação concluí que mais uma etapa foi realizada com muito esforço e que jamais imaginei fazer um projeto e que o mesmo fosse apreciado. Creio que posso melhorar a cada etapa surgida, e não esquecendo que avaliei cada colega nos fóruns e identifiquei com algumas citações e aprendi com outras, contribuindo assim para a produção de meu projeto.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Intervenção poético-pedagógica

Avaliação final

   Esta etapa final foi muito gratificante, pois pude constatar o quanto a população ficou satisfeita em vivenciar momentos passados vividos por elas, relatando esta fase com outras pessoas.
   Teve este projeto uma forma de interagir com a experiência vivida, mostrando arte por meio da compreensão crítica, contextualização e fazer artístico, reconstruição d olhares sob diferentes vertentes, pois as imagens presentes na exposição, mostrou trajetos percorridos por sonhos e realidades de muitos ali presentes, trazendo o imaginário passado ao presente vivenciado ali, perante aquelas imagens...
  Puderam também compreender a diversidade a partir dos biótipos humanos, constataram a semelhança e diferenças das imagens, entre a relação do passado e do presente.

   Senti uma gratificação imensa em realizar este projeto e saber que foi alcançado o objetivo esperado, passado e presente vivenciados por um público que viveu aquelas situações e puderam mostrar aos filhos e netos a diferença da cultura.   


Esta imagem faz parte das disciplinas Ateliês Integrados representando a Cidade Educadora.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010